O alagoano José Roberto de Souza, o então "Roberto Violão de Ouro", ainda pequeno foi morar na antiga Vila Nova, hoje chamada Neópolis, no Estado de Sergipe. Onde viveu toda a sua adolescência. Começou a trabalhar ainda jovem, como carregador de tijolos, mas sempre alimentando o sonho na música, participando dos shows de calouros realizados nos programas de rádio na cidade vizinha, Penedo-AL. Chegou a conquistar por diversas vezes o 1º lugar. Aos 17 anos, constituiu sua família e decidiu acompanhar o ramo de seus primos, tornando-se camelô nas feiras livres para poder sustentar a família, deixando a carreira artística para depois. Era comum naquela época, as rodas de amigos nos bares da cidade, onde todos se reuniam acompanhados de um violão para brindar a vida.
Desde esse tempo, Roberto já se destacava entre seus amigos, logo não foi muito difícil retomar a decisão de seguir a carreira artística. Seu sonho era muito forte e ele seguiu em busca de suas conquistas. Mudou-se para Lagarto e após algumas dificuldades, ele conhece Raimundinho que o convida para ser vocalista de seu grupo. O grupo, com a chegada de Roberto, acabava de ser formado. A estréia do grupo foi nesta mesma cidade, passados alguns meses, Raimundinho decidiu afastá-lo do grupo por razão desconhecida. Mas o destino estava ao seu lado e o resultado do equívoco foi imediato, os shows foram desaparecendo. Descontente com a sua decisão, o grupo decide voltar atrás refazendo o convite a Roberto, que viu ali, a sua maior chance de realizar o seu grande sonho, impondo suas idéias.
A principal seria de criar uma sociedade entre eles, sociedade aceita por Raimundinho. Este, que por possuir um bar no qual o nome era Violão de Ouro, ambiente frequentado por Roberto, o grupo passou a se chamar: Grupo Musical Violão de Ouro.
Faixas: Abertura / Dolores / Dez anos / Nataly / Maquinas humanas / Doida demais / Concerto para o ultimo verão / Noite cheia de estrelas / Sinfonia da mata / Alguém me disse / Bye bye tristeza / Favo de mel / Bijuteria / Abandonada por você / Porque brigamos (...)